Duas luvas para examinar três pacientes

Um médico, chamado às pressas para um lugar remoto, precisava examinar três pessoas que poderiam estar com uma doença grave e facilmente transmissível. Por isso, esse exame deveria ser feito com luvas, que impediriam o médico de se contaminar e de contaminar as outras pessoas caso alguma delas estivesse contaminada. Assim, as luvas usadas para examinar uma pessoa não poderiam ser usadas no exame de outra pessoa, nem o médico poderia tocar nelas com suas mãos desprotegidas.
Mas havia um problema: o médico dispunha de apenas dois pares de luvas.
Como examinar as três pessoas sem que nenhuma delas, nem o médico, corresse risco? (O médico precisava usar as duas mãos no exame.)


O médico usaria, no primeiro exame, um dos pares de luvas. A seguir, retiraria essas luvas, que poderiam ter os lados de fora contaminados, mas não as descartaria, pois os lados internos não estariam contaminados. Com o segundo par de luvas, examinaria a segunda pessoa, mas não tiraria as luvas.

Para examinar a terceira pessoa, o médico vestiria sobre a luva que usara no segundo exame e cuja parte externa poderia estar contaminada, o primeiro par de luvas virado no avesso, que certamente não estava contaminado.




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