Três pessoas, A, B e C, participavam de um desafio mortal,
um truelo, uma espécie de duelo a três. Nesse desafio, cada um deles deveria
escolher um dos dois outros para dar um tiro. O participante A não era muito
bom de pontaria e tinha uma chance de 30% de sucesso. O participante B, por sua
vez, tinha uma chance de sucesso e 60% e C não errava um tiro: em cem por cento
dos casos, acertava fatalmente o alvo. (Considere que as únicas hipóteses são
acertar fatalmente ou errar o alvo.)
O
combinado era que inicialmente atiraria A, em seguida, B e, finalmente, C,
depois A novamente, seguido de B, de C etc. ... evidentemente, caso estivessem
vivos. Cada um deles, repetindo, podia escolher seu alvo livremente. Como deve
ser o primeiro tiro de A?
O
melhor que A deve fazer é atirar para cima, sem tentar acertar ninguém.
Fazendo, isso, o próximo tiro é de B e o melhor que este deve fazer é mirar em
C. Caso acerte, o próximo a atirar é A novamente, o qual terá alguma chance de
acertar B e sair vivo.
Caso erre, certamente C destinará
seu certeiro tiro em B, pois é a melhor forma de reduzir sua chance de morrer.
A seguir, A tentará matar C, tendo alguma chance de sucesso.
Esse
curioso quebra-cabeça mostra que pode ser interessante deixar nossos adversários
ou inimigos seguirem adiante, pois destruir um deles pode ser uma má escolha.
Será que isso é considerado em algumas disputas esportivas ou políticas?
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