As 27 pérolas

Esse problema é bastante interessante, mesmo porque, se não fosse, não estaria aqui.
         Um comerciante de pérolas separou 27 delas pensando que todas eram idênticas e de mesmo peso. Entretanto, por um descuido, incluiu entre elas uma mais pesada do que as demais. Para descobrir qual era a pérola mais pesada, ele tinha uma balança de comparação, dessas com dois pratos.

        

 Aqui vai o problema: como, usando apenas três vezes a balança, ele poderia descobrir a pérola mais pesada? (Tudo o que ele tinha eram as pérolas e a balança.)







Uma estratégia é colocar 9 pérolas em cada um dos pratos da balança. Caso os pratos se mostrassem desbalanceados, a pérola mais pesada estaria no prato que abaixou; caso ficasse equilibrada, ela estaria entre as 9 outras. Feita essa primeira pesagem, ele saberia em qual dos conjuntos de 9 pérolas está a mais pesada.
         A segunda pesagem seria feita colocando 3 das 9 pérolas suspeitas em um prato e outras três no outro prato. Novamente, qualquer que fosse o resultado, nosso amigo saberia em que grupo de 3 pérolas está a mais pesada.
         A terceira pesagem é feita colocando uma das pérolas candidatas a serem mais pesadas em um prato e outra delas no outro prato. O resultado dessa pesagem indicará qual é a pérola mais pesada.
         Uma observação. No início, nosso amigo comerciante de pérolas tinha 27 possibilidades. Após a primeira pesagem, a quantidade de possibilidades ficou reduzida a 9. Após s segunda pesagem, estava reduzida a três. Finalmente, após a terceira pesagem, havia apenas uma possibilidade.
         Parece que balanças de comparação reduzem, a cada uso, quando se quer apenas comparar pesos, o número de possibilidades em um terço. Sabendo disso, que tal examinar o Problema das Doze Pérolas?





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